Anticoncepcional e o risco de trombose

O uso do anticoncepcional é uma das alternativas mais utilizadas pelas mulheres para evitar uma gravidez indesejada. Contudo, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esse público acaba tendo de quatro a seis vezes mais chances de desenvolver trombose. 

A idade também é levada em consideração, visto que mulheres entre 35 e 39 anos estão ainda mais expostas a esse risco. 

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Outras utilidades do anticoncepcional 

Apesar de seu uso principal ser para evitar a gravidez, o anticoncepcional tem algumas outras utilidades, como, auxiliar no tratamento da acne, cólicas muito intensas, sangramentos desproporcionais e irregulares, redução do fluxo menstrual, entre outros sintomas. 

Cuidados ao tomar o contraceptivo 

O método contraceptivo é bastante acessível, pois não é exigido prescrição médica no ato da compra. No entanto, o mais adequado para as mulheres que desejam tomar anticoncepcional, é que isso ocorra por meio de uma prescrição médica. 

Existem diversos tipos de pílulas e cada uma tem as suas particularidades, é de suma importância avaliar qual se encaixa melhor às suas necessidades 

Os riscos dos contraceptivos 

Estatísticas comprovam que 79% das mulheres brasileiras aderem a algum tipo de método contraceptivo, entre as opções mais utilizadas estão: esterilização, camisinha, DIU e pílulas. Apesar da popularidade das pílulas muitas mulheres relatam problemas após o uso. 

De acordo com a ginecologista Maria de Lourdes Andrade Pachnicki:

“Apesar das composições terem mudado, da dose estrogênica ter diminuído, os riscos de desenvolver doenças venosas, por exemplo, ainda existem”

Entre as doenças que tiveram seu risco aumentado com o uso de contraceptivos como o anticoncepcional foi a trombose venosa. A doença se caracteriza pela formação de coagulação do sangue em uma veia profunda, e geralmente se manifesta em membros inferiores como panturrilhas e coxas. 

Causas da trombose 

As veias da perna têm, uma dificuldade maior em transportar sangue para o coração, e o uso de pílulas contendo etinilestradiol acabam potencializando essa complicação, em alguns casos. Ainda de acordo com a Dra Pachnicki

“A piora do retorno venoso e lesões nos vasos de membros inferiores aumentam a chance da formação de um trombo pelo uso de alguns contraceptivos. Se os coágulos de sangue se soltam, há risco de pararem nos pulmões ou no cérebro, bloqueando o fluxo sanguíneo e levando à morte” 

Contudo, o anticoncepcional não é o maior causador da doença, os fatores genéticos são os que mais aumentam os riscos de desenvolvimento da doença. A obesidade e o uso de cigarro podem elevar ainda mais esses riscos também.