Mulher no Esporte: A revolução Marta

As mulheres escreveram seus nomes na história dos esportes, mas os salários ainda não acompanharam seus talentos. Quando falamos de mulher no esporte, logo ouvimos frases como “Aqui não é lugar de mulher” essas palavras são utilizadas para desmerecer suas habilidades.

Apesar de o público feminino ocupar cada vez mais espaços em lugares que outrora era predominantemente masculino, ainda existe uma discrepância no que se refere a diferença salarial entre os gêneros. 

A questão salarial é um dos grandes pontos de desigualdade entre os gêneros, porém, existem vários outros fatores que contribuem para que este problema continue existindo. 

A luta da mulher por equidade

Recentemente, na Copa do Mundo de Futebol Feminino, a jogadora Marta, após fazer a marcação de um gol, surpreendeu a todos ao apontar para as chuteiras, com um símbolo que representa a igualdade de gênero no esporte. Além disso, recusou todos os patrocínios oferecidos, por considerar injusta as propostas feitas se comparadas às dos jogadores do Futebol Masculino.  

Mulher no Esporte: A revolução Marta

Uma forma de protesto e luta por mais investimentos no futebol feminino que carece de patrocínios, e ainda recebe pouca visibilidade. 

Seis vezes eleita como a melhor jogadora do mundo, Marta conquistou, também, o título de melhor artilheira de todos os tempos, com 17 gols marcados, superando Klose que ocupava o posto até o momento. 

A História da mulher no Esporte

Desde a Grécia antiga, as mulheres eram proibidas de participarem dos jogos olímpicos e qualquer outro tipo de evento esportivo. A justificativa era de que seus corpos ficariam masculinizados e que não teriam condições físicas ou força braçal para tal prática. 

Com o passar dos anos, a relação das mulheres no esporte, passou a ser cada vez mais forte, porém, com um acesso ainda muito restrito. Alguns protestos marcaram história na luta por equidade na prática de esportes.

A exemplo disso, há o protesto da grega Stamata Revithi que realizou uma maratona de 40 quilômetros, do lado de fora no Estádio Panatenaico, em Atenas, após ser proibida de participar oficialmente do evento. Apesar de não ter seus esforços reconhecidos na época, a edição seguinte permitiu que mulheres pudessem competir, fato que reuniu 977 atletas. 

Separamos uma lista com 10 nomes de esportistas brasileiras que fizeram história: 

Maria Esther Bueno

Marta

Hortência

Magic Paula

Maria Lenk

Maurren Maggi

Fabiana Murer

Jaqueline Silva e Sandra Pires

Aída dos Santos

Rafaela Silva

A busca por mais visibilidade da mulher no Esporte continua

 A Copa do Mundo de Futebol Feminino, proporcionou uma reflexão a respeito da necessidade de existir mais investimentos não apenas no futebol feminino, mas em diversas modalidades ocupadas por mulheres que sofrem com a falta de visibilidade, e consequentemente, patrocínios.

A atitude de Marta, foi um pontapé inicial para gerar uma reflexão tanto na sociedade, quanto entre as próprias atletas, servindo como incentivo para que elas busquem autonomia e voz na busca por equidade.