Consórcio – saiba como funciona e descubra como comprar carros e motos parceladamente

O brasileiro tem o hábito de consumo bastante elevado. Isso é ruim do ponto de vista financeiro porque faz com que na hora de comprar bens de valores maiores, ele tenha dificuldade. Mas, o consórcio surge como opção de poupar dinheiro para comprar carros e motos e imóveis.

O consórcio é uma alternativa interessante e que concorre com os empréstimos e financiamentos dos bancos. Mas, são linhas de crédito diferentes. No caso do consórcio, por exemplo, não é preciso dar um valor de entrada e nem mesmo pagar taxas de juros.

Consórcio – saiba como funciona e descubra como comprar carros e motos parceladamente

Entenda um pouco melhor de como funciona o consórcio e como ele pode ser um aliado para você comprar bens de alto valor pagando parcelas fixas mensais.

Por que dá para comprar carros e motos no consórcio

Existem consórcios que são focados em um tipo de produto, como carros, como motos, como terrenos, entre outros. Mas, no geral, todos eles permitem o uso da carta de crédito para outros fins também – desde que isso seja acordado desde o início, em contrato.

O mais interessante é que o consórcio serve como forma de poupar dinheiro. Então, o mais usual é que as pessoas optem pelo consórcio e paguem as prestações mensais com a finalidade de ter uma carta de crédito no fim, que pode ser usada para motos, carros, etc.

E por que o consórcio pode ser vantajoso? Justamente porque ele funciona como uma espécie de poupança forçada e isso quer dizer que se pagar as prestações corretamente, o cliente vai ter o dinheiro no final do período.

Além do mais, se comparado com o financiamento dos bancos, o consórcio é mais vantajoso porque não tem taxas de juros incluídas nas parcelas – apenas as taxas de administrações, que são cobradas pelas empresas que fazem a gestão do negócio e dos recursos.

As diferenças dos consórcios para os financiamentos

Além da cobrança de juros, há outras diferenças entre os consórcios e os financiamentos. Por exemplo, na hora de comprar um carro novo, o cliente deve dar um valor de entrada para o banco para ter a aprovação da linha de crédito.

Além disso, os prazos variam até, no máximo, 48 meses.

Já no caso do consórcio, os prazos podem ultrapassar isso facilmente. No caso de motos, eles vão até 80 meses, por exemplo. E, além do mais, sem valores de entrada, o que faz com que o consumidor possa pagar apenas as parcelas mensais.

Do lado negativo, o consórcio não permite que o consumidor tire a carta de crédito antes do fim do pagamento, exceto em casos de sorteios ou lances, sendo que essas opções variam conforme a empresa responsável, que organiza assembleias mensais.

Outro detalhe importante é que mesmo quando há a cobrança de taxas administrativas, elas costuma ser menores do que os juros. Por exemplo, no consórcio da Honda, no caso de motos, o máximo é de 1,5% ao mês, mas o valor pode variar conforme a simulação.